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O princípio in dubio pro natura à luz de evidências científicas: responsabilidade do estado



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Artículos originales nacionales

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Sanabria-Rangel, Álvaro A. (2024). O princípio in dubio pro natura à luz de evidências científicas: responsabilidade do estado. Misión Jurídica, 17(27), 207-221. https://doi.org/10.25058/1794600X.2467

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Álvaro Augusto Sanabria-Rangel

Álvaro Augusto Sanabria-Rangel,

Lawyer from the Industrial University of Santander (Colombia), Master’s Degree in Social Science, Åbo Akademi University (Finland).  Secretary General at Human Rights Education Youth Network (HREYN) and Human Rights Project Manager at Miilza Project Ry (Helsinki), PhD Researcher, Faculty of Law, University of Lapland (Finland). 


O princípio in dubio pro natura evoluiu como um princípio autônomo em relação ao princípio da precaução no direito ambiental. Este artigo visa analisar ambos os princípios sob a ótica das evidências científicas e da responsabilidade estatal. O princípio da precaução aplica-se como regra geral em casos onde há riscos potenciais de danos ambientais graves, independentemente da existência de certeza científica sobre tais riscos. Por outro lado, o princípio in dubio pro natura oferece um nível mais elevado de proteção ao meio ambiente, privilegiando a interpretação de normas que concedam a maior proteção possível aos interesses ambientais. O artigo argumenta que, em cenários onde as autoridades estatais têm maior responsabilidade na gestão de uma situação e podem controlar os efeitos adversos de uma ameaça ao meio ambiente, saúde pública ou sustentabilidade — como em projetos extrativistas —, o princípio in dubio pro natura deve ser priorizado. Por outro lado, o artigo examina dois exemplos em que esse princípio não pode ser aplicado: a luta global contra as mudanças climáticas e os riscos potenciais de novas tecnologias à biodiversidade. No primeiro caso, há consenso científico sobre a urgência de abordar a mudança climática, mas a responsabilidade e o controle individuais dos estados sobre as ações necessárias são fracos. No segundo caso, envolvendo a regulamentação do uso de novas tecnologias, as autoridades nacionais exercem maior controle, mas sem suficiente certeza sobre os riscos ao meio ambiente ou à saúde pública. Nesses casos é preferido o princípio da precaução.


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