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O presente texto apresenta a entrevista que realizou Naomi Klein com Leanne Simpson acerca do extrativismo, a memória dos territórios e as alianças sociopolíticas ativas do movimento indígena canadense Idle No More. Atualmente, novas formas do extrativismo ameaçam as formas de vida indígenas; em particular, no capitalismo tardio, o extrativismo cognitivo acompanha o extrativismo centrado nos recursos naturais. Os movimentos indígenas no Canadá buscam defender a continuidade das práticas de pertencimento ao lugar, baseada nas memórias da terra. Por fim, a partir da perspectiva do movimento Idle No More, as atuais formas de dominação demandam a emergência de múltiplas formas de coalisão, fundamentadas nas possíveis alianças entre o ativismo indígena e não indígena, com o propósito de reconfigurar formações hegemônicas de nacionalidade, soberania e natureza.
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