Pensamiento ambiental y artes indígenas en Brasil hoy
Environmental Thinking and Indigenous Arts in Brazil Today
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En este artículo, reflexiono sobre las intersecciones entre el pensamiento medioambiental y la creación artística indígena en la producción artística y académica reciente en Brasil, situando algunas de sus contribuciones a los estudios culturales latinoamericanos de los últimos años. Examino Vozes vegetais: Diversidade, resistência e histórias da floresta (Voces vegetales: diversidad, resistencia e historias de la selva, 2021), de Stelio Marras, Joana Cabral de Oliveira, Marta Amoroso y otros, y A vida não é útil (La vida no es útil, 2020a), de Ailton Krenak. Muestro que ambas obras cuestionan los paradigmas extractivistas y la jerarquización de las formas de vida. A continuación, examino las obras de dos artistas indígenas: Glicéria Tupinambá, que reivindica con fuerza el manto tradicional tupinambá, y Denilson Baniwa, que se muestra crítico con los museos y el coleccionismo. Al trazar un mapa de algunas de las direcciones emergentes en el pensamiento medioambiental y las artes indígenas en Brasil, sostengo que los enfoques indígenas de la relacionalidad interespecie ofrecen valiosas lecciones sobre formas de creatividad que se resisten a la mercantilización.
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